Almeida Revista e Corrigida (arc, pt_BR, 2009)

Isaías

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Isaías, 64

1 Ó! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes se escoassem diante da tua face!

2 Como quando o fogo inflama a lenha e faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, assim as nações tremessem da tua presença!

3 Quando fazias coisas terríveis, que não esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face.

4 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera.

5 Saíste ao encontro daquele que se alegrava e praticava justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; neles há eternidade, para que sejamos salvos.

6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam.

7 E já ninguém há que invoque o teu nome, que desperte e te detenha; porque escondes de nós o rosto e nos fazes derreter, por causa das nossas iniquidades.

8 Mas, agora, ó SENHOR, tu és o nosso Pai; nós, o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.

9 Não te enfureças tanto, ó SENHOR, nem perpetuamente te lembres da iniquidade; eis, olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.

10 As tuas santas cidades estão feitas um deserto; Sião está feita um deserto, Jerusalém está assolada.

11 A nossa santa e gloriosa casa, em que te louvavam nossos pais, foi queimada; e todas as nossas coisas mais aprazíveis se tornaram em assolação.

12 Conter-te-ias tu ainda sobre estas calamidades, ó SENHOR? Ficarias calado, e nos afligirias tanto?